Mais uma vez, químicos portugueses fizeram uma grande descoberta, trata-se de um novo material, a que chamaram “gelatina iónica”, que permite desenvolver dispositivos electrónicos mais baratos e mais amigos do ambiente.
Este material, transparente e maleável, foi produzido a partir da dissolução de gelatina num líquido iónico, uma solução constituída por iões com cargas negativas e positivas.
Os químicos responsáveis por esta descoberta, sabiam que líquidos iónicos permitiam imobilizar enzimas num ambiente físico. Sabendo que o liquido continha iões podia ser condutor, não só de iões como também de electrões.
Dissolveram a gelatina nesse liquido iónico e averiguaram que esta se gelificava e mantinha-se estável no estado sólido, mesmo sob a presença de calor.
Este material, em comparação com outros condutores, não só era tão condutor como os restantes, como ainda era mais barato, mais leve, mais fácil de trabalhar e mais ecológico, por ser biodegradável.
Devido ao facto de poder assumir diversas formas, a sua aplicação pode ser feita tanto em pilhas como em células de combustível e células fotovoltaicas de nova geração. A sua aplicação nas pilhas pode ser como electrólito e como eléctrodo, e permite ainda construir uma pilha em qualquer superfície.
Cláudia Pratas
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