quarta-feira, 8 de junho de 2011

Energia Nuclear? Nein, danke.

   Influenciados pelos acidentes nucleares que têm ocorrido nos últimos tempos, principalmente no Japão no passado mês de Março, o governo da Alemanha aceitou o plano de recusa gradual à energia nuclear. 
        Após as catástrofes, o governo decidiu encerrar as sete centrais mais antigas, de modo a averiguar o nível das normas de segurança das mesmas. Dado que foram registadas anormalidades nestas, foi dada continuidade ao plano em questão, sendo que a maioria das centrais serão encerradas até 2021. No entanto, e a fim de evitar possíveis falhas no fornecimento de energia eléctrica, três das centrais recentes irão funcionar até 2022.
        A Alemanha tem um total de 17 centrais nucleares, que produzem 23 % de toda a energia eléctrica do país. Contudo, são cada vez mais os manifestantes contra esta fonte de energia, dando origem a manifestações com o objectivo de acelerar a saída desta do país. 
 
Saiba mais:   
http://portuguese.ruvr.ru/2011/05/30/51019363.html
 
 Ana Rita

sexta-feira, 20 de maio de 2011

D3O, um polímero inteligente

       
D3O - um polímero inteligente
       Uma empresa inglesa, especializada na criação de polímeros, inventou e desenvolveu, recentemente, um novo material, que tem a capacidade de passar, rapidamente, de um estado macio a um estado de rigidez. Isto acontece porque, o polímero D3o é formado por moléculas inteligentes que, em condições de repouso, apresentam uma ligação química fraca, o que permite esse estado macio, e adapta-se perfeitamente ao corpo, acompanhando os movimentos.
       É o movimento das moléculas que explica este processo. Ou seja, quando o material é submetido a um impacto mecânico rápido, faz com que as moléculas bloqueiem instantaneamente, tornando-se capazes de absorver toda a energia do impacto, difundindo-se sobre toda a área de protecção, retornando imediatamente o estado inicial.
       Este polímero é de fácil inserção em vestuário, tanto desportivo como de segurança.


Cláudia Pratas

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Convertendo irradiação de luz vermelha em emissão de luz azul

          Transformar a luz de cor vermelha em luz azul, de mais alta energia, é comum na física por meio do uso de técnicas ópticas. Porém, não havia um método químico para promover essa conversão. Pesquisadores do Instituto de Química da Universidade de São Paulo e do Centro de Ciências Naturais e Humanas da Universidade Federal do ABC, em parceria com cientistas do Instituto de Química Orgânica e Macromolecular da Universidade de Jena, na Alemanha, reuniram as peças do quebra-cabeça e desenvolveram um método que usa energia química para converter a irradiação de luz vermelha em emissão de luz azul. 
          Para transformar a coloração das luzes, os cientistas utilizaram um laser vermelho que promove a reacção química entre o oxigénio e uma molécula orgânica, resultando dessa reacção Dioxetano, um composto instável e de alta energia. À temperatura ambiente, o Dioxetano decompõe-se e liberta energia na forma de luz azul - processo designado quimiluminescência.  
        No futuro, este processo pode ser utilizado na detecção de oxigénio em meio biológico, dispositivos de aquisição de imagem, sinalização de segurança e ainda na criptografia.

Saber mais:
http://www.estadao.com.br/noticias/vida,cientistas-mudam-luz-de-cor-usando-processo-quimico,696647,0.htm

Ana Rita




quarta-feira, 6 de abril de 2011

A transparência das novas películas fotovoltaicas

          Está prevista, para o próximo ano, a chegada aos mercados da nova Tecnologia WYSIPS, What you see is photovoltaic surface. Esta novidade é propriedade de uma empresa francesa, com o mesmo nome e irá permitir que, no futuro, seja possível carregar telemóveis, e até mesmo computadores, utilizando um "protector de ecrã" especial.
          Esta tecnologia consiste em alterar, na película, faixas de células solares com uma superfície lenticular, um sistema semelhante aos ecrãs 3D em que não são necessários óculos, ou seja, as imagens holográficas. Por sua vez é a superfície fotovoltaica que gera a energia.
          A grande vantagem desta superfície é ser invisível, sendo que o material actua na absorção de energia sem cobrir o objecto que ele próprio envolve.
          Já foram feitos testes e confirmou-se a eficácia do dispositivo. Na experiência, foram gerados, aproximadamente, entre 1,2 e 2,5 volts.
 
Saiba mais em: http://cienciahoje.pt/index.php?oid=48341&op=all
 
Ana Rita
 

quarta-feira, 16 de março de 2011

Radiação

Nos últimos dias, noticias sobre o Japão têm invadido todos os programas de informação de todos os canais tal como todos os jornais e revistas, fazendo com que grande parte da população esteja a par desta tragédia. Vimos que por consequência do sismo e do tsunami, houve estragos nos reactores da central energética de Fukushima, o que levou à libertação de radiação. Mas nós temos noção do que se trata a radiação? Do quanto é tão prejudicial? As radiações são ondas electromagnéticas ou partículas que se propagam com uma determinada velocidade, contêm energia, carga eléctrica e magnética. Podem ser geradas por fontes naturais ou por dispositivos construídos pelo homem. Possuem energia variável desde valores pequenos até muito elevados. Dependendo da intensidade e do tempo de exposição, qualquer tipo de radiação pode ser prejudicial à saúde. Mas as radiações que provocam danos mais graves, a longo e/ou curto prazo, à saúde de pessoas ou animais quando expostos de maneira inadequada são as radiações ionizantes.


Inês

segunda-feira, 14 de março de 2011

Japão distribui iodo para prevenir fuga de radiação

   Após a tragédia no Japão, o perigo de explosões em centrais nucleares tem sido a maior preocupação, pois poderá levar a fugas de gases radioactivos.
   Estão a ser distribuídas 200 mil doses de iodo nos centros de evacuação para as mais de 185 mil pessoas evacuadas de Fukushima, onde se encontra a central nuclear onde já se deram duas explosões.
   Em 1986, o cancro da tiróide foi a principal patologia verificada nas pessoas afectadas pela radioactividade libertada no acidente de Chernobil. Assim, as cápsulas de iodo, que estão a ser distribuídas, serão administradas em caso de emergência, de modo a saturar a tiróide de pessoas expostas a radiação, impedindo, assim, que absorvam o iodo radioactivo que eventualmente possa vir a ser libertado pela central nuclear.


Cláudia Pratas

domingo, 13 de março de 2011

Já ouviu falar...de Flower Power?!

Hoje em dia, a aposta nas energias renováveis tem sido fundamental para combater as alterações climáticas e dependência de energias externas. Diversas empresas têm desenvolvido novas formas de captar estas energias. As Flower Powers geram electricidade a partir do vento, em locais normalmente inacessíveis aos aerogeradores convencionais. 

Uma empresa holandesa (NL Architects) tem pesquisado formas de colocar turbinas eólicas mais próximas dos consumidores finais e com um design apelativo. Normalmente estes equipamentos localizam-se em locais rurais, afastados da população. 

Uma das inspirações para este projecto foi uma turbina vertical denominada Eddy, desenvolvida  pela Urban Green Energy. Segundo os seus construtores esta turbina pode ser montada em menos de uma hora, resiste a ventos superiores a 193 km/h e tem um tempo médio de vida superior a 20 anos.
A proposta da NL Architects é um equipamento em forma de árvore, denominado Flower Power, que apresenta uma coluna de aço oco com ramos na parte superior. Estes ramos teriam 3 ou 12 turbinas semelhantes à turbina Eddy. Por serem mais leves e mais pequenas poderão ser facilmente montadas nos parques, ruas ou estradas dentro dos centros urbanos.
Contudo, estas turbinas são menos eficientes que os grandes aerogeradores que vemos nas paisagens rurais. Esta ineficiência é no entanto compensada pela facilidade de implantação em locais normalmente indisponíveis para este tipo de estrutura.
Será que a população mostrar-se-á disponível a ter estes equipamentos na sua rua ou no parque local?
Saiba mais:
Ana Rita

sábado, 12 de março de 2011

Após sismo e tsunami Japão vive angústia nuclear!

A  central nuclear japonesa de Fukushima foi seriamente danificada após o grande sismo de sexta-feira (11/03/2011). E, como consequência, sofreu uma enorme explosão este sábado(12/03/2011).
Com esta explosão foi libertada matéria radioactiva. Assim, a preocupação no Norte do Japão centra-se na hipótese de haver uma catástrofe nuclear. Devido à probabilidade de ocorrer esse acidente, a população em redor da central, num raio entre 10 e 20 km, foi evacuada.
Um investigador da Chatham House declarou: "Isto começa a parecer-se muito com Chernobyl"





Saber mais: http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional/Interior.aspx?content_id=13889

Márcia

quarta-feira, 2 de março de 2011

Filtrar a água é mais fácil

Investigadores da Universidade McGill, no Canadá, desenvolveram um filtro de papel, de baixo custo e portátil, revestido com nanopartículas de prata. Este mecanismo foi construído com o intuito de facilitar a purificação das águas, em situações de emergência relacionadas  com desastres ambientais, tais como cheias, tsunamis, sismos, etc. Isto porque em consequência deste desastres estão associados graves problemas de propagação de doenças que derivam da escassez de água potável. Contudo, não foi concebido para ser utilizado no quotidiano e, apesar de ter sido testado em laboratório, Derek Gray alertou para a importância de serem realizados em campo. 
A equipa de cientistas revestiu folhas de papel absorvente poroso com uma camada de 5,5 milímetros de nanopartículas de prata. De seguida, depositaram bactérias vivas e, através de um microscópio electrónico, verificaram que, para além das nanopartículas de prata ficarem retidas no papel, o filtro é capaz de matar quase todas as bactérias e tornar a água potável, de acordo com os padrões estabelecidos pela Agência de Protecção Ambiental Americana (EPA). 


Será que este mecanismo vai conseguir diminuir os danos causados?! Esperemos que sim...

Saiba mais:
Ana Rita

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Cientistas produzem biodiesel através do café



Cientistas da USP provaram que é possível usar a borra de café para a produção de biodiesel.

O processo consiste em extrair um óleo essencial do que resta do café em pó depois de ser filtrado. Este óleo mostrou ser uma matéria-prima viável para a produção do biodiesel.

Cientistas da USP produzem biodiesel da borra de café
A técnica é adequada para a produção do biodiesel em pequenas comunidades, para o abastecimento de tractores e máquinas agrícolas, por exemplo.


Saber mais:

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Central Solar Termoeléctrica testada em Portugal

A Siemens vai testar em Portugal, em parceria com a EDP Inovação e a Universidade de Évora, um protótipo de central solar termoeléctrica que utiliza o sal fundido como meio de transferência de calor.

A tecnologia utilizada actualmente usa um óleo térmico para fazer o aproveitamento de calor do sol e depois usa sal fundido para fazer armazenamento de energia térmica. O protótipo que vai ser testado em Évora vai usar já o sal fundido a circular no campo solar para ser directamente o sal fundido a obter a energia térmica do sol, evitando um meio de permutação de calor.

A vantagem é que o sal fundido permite aumentar muito a temperatura do sistema, uma vez que o óleo térmico tinha uma limitação de 400 graus, porque depois vaporizava e a pressão criada destruía os sistemas do campo solar. Ao conseguirem atingir-se temperaturas mais altas com o sal, a eficiência do sistema subirá bastante e o preço da energia baixará. 

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Lucros da Galp aumentaram 43% em 2010


Em 2010, os lucros da Galp aumentaram 43%, mais de 300 milhões de euros. É fácil de perceber o porquê - Portugal tem dos combustíveis mais caros de toda a União Europeia.
Os consumidores portugueses queixam-se dos elevados preços dos combustíveis, mas cada consumidor que abastece acaba por alimentar a energia da Galp.
São três os argumentos principais para o aumento de 43% dos lucros: o aumento do preço e da produção de crude, o aumento da margem de refinação e do volume de crude processado, e o aumento do volume vendido de gás natural.
Os preços portugueses são de 3% a 4% em média, mais caros em relação aos restantes países da União Europeia.



Cláudia Pratas

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Portugal com emissões abaixo de meta anual de Quioto em 2009

Pela primeira vez, em Portugal, as emissões de CO2 ficaram abaixo da meta atribuída pelo Protocolo de Quioto.
Segundo o Protocolo de Quioto, Portugal tem direito a emitir 76 388 milhões de toneladas de CO2 por ano. Em 2008 foram emitidas 78 050 milhões de toneladas de CO2. Já em 2009 Portugal emitiu 75 328 milhões de toneladas, menos que em 2008, o que foi bom!
Segundo as estimativas feitas em 2010 as emissões de CO2 continuaram a diminuir. Tudo isto graças à redução das emissões de GEE no sector dos Transportes, à redução da ocorrência de incêndios em povoamentos florestais e à redução da estimativa de utilização da reserva para novas instalações cobertas pelo Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE).
Será que, todos juntos, conseguimos que Portugal baixe ainda mais as emissões de CO2 para a atmosfera?

Saber mais: http://www.maot.gov.pt/maot/pt/imprensa/comunicados/20110120.htm

Márcia

Americano idealiza sistema que derrete a neve das estradas

Eis uma nova técnica para evitar a acumulação de neve nas estradas durante o Inverno, idealizada por, Rajib Mallick, professor de engenharia do Instituto Politécnico de Worcester.
A ideia consiste numa rede de canalização sob as estradas com um fluido quente que serviria como fonte de calor e que resistiria ao congelamento.
O fluido seria aquecido pela luz solar e mantido em câmaras de isolamento térmico. A estimativa de preços consiste em: por cada 100 metros de canalização teria de se gastar mais de 18 mil euros.
Uma ideia semelhante utilizando painéis solares, está a ser desenvolvida pela empresa Solar Roadways.


Márcia Lopes


terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O paradoxo da temperatura!

Segundo os dados do satélite ERS, cientistas descobriram que Verões mais quentes não significam o aumento da velocidade de chegada dos glaciares ao mar. A investigação,publicada na revista "Nature", que usa dados do mais antigo satélite ambiental da Agência Espacial Europeia (ESA), tem importantes implicações nos estudos que ainda vão ser feitos no futuro de previsão da subida do nível da água do mar.


Sabe-se que, nos últimos anos, os glaciares da Gronelândia têm caminhado para o mar cada vez mais depressa. O facto que tem sido atribuído, em parte, à subida das temperaturas que derreteriam a superfície das camadas de gelo.


Para saber mais: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=47175&op=all

Veja ainda o seguinte video: http://www.youtube.com/watch?v=UZ3V5uRC0YQ&feature=related


Cláudio Leandro

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Por detrás da cena do crime…



Como todos nós já nos deliciámos com as maravilhas laboratoriais da série C.S.I, decidi aprofundar o conhecimento geral acerca da química forense.
Trata-se da aplicação dos conhecimentos da química e toxicologia no campo legal ou judicial.
Através de diferentes técnicas de análises químicas, bioquímicas e toxicológicas podemos vir a compreender a face sofisticada e complexa dos crimes, sejam assassinatos, roubos, envenenamentos, modificação de produtos ou outros processos que estejam fora do que lei permite.
O caso Blandy, em 1752, foi o primeiro julgamento legal a utilizar evidências químicas.
  

Inês Cruz

O que é nacional é bom ...

          Foi desenvolvida, por um grupo de investigação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, por sua vez liderado por Elvira Fortunato e Rodrigo Martins, a primeira bateria de papel. 
       Esta bateria foi criada a partir de um vulgar papel de escrita e a energia é armazenada segundo o vapor de água existente no ar. Por outro lado, é necessário que, no local, a humidade relativa seja superior a 40% e pode servir para alimentar telemóveis e outros dispositivos electrónicos como tablets ou consolas.  

No ramo da biologia...

       Os cientistas inventaram também as primeiras biobaterias, que são carregadas pelos fluidos do corpo humano, como suor e plasma sanguíneo, e que se destinam a dispositivos como pacemakers.



Ana Rita

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Química do amor

Quando estamos apaixonados, não sentimos esse sentimento apenas a nível emocional, mas também a nível físico. Essas manifestações variam desde mãos suadas a coração acelerado e respiração pesada.
A química explica todas estas sensações, no fundo, não passam de um fluxo de substâncias químicas que são produzidas pelo nosso corpo. Adrenalina, noradrenalina, feniletilamina, dropamina, oxitocina, serotonina e endorfinas , são algumas delas.
Mas as mais importantes e as que se manifestam mais intensamente são a dropamina que é responsável pela sensação de felicidade, a adrenalina causa a aceleração do coração e excitação e a noradrenalina que causa o desejo sexual entre o casal.
O amor tem uma explicação científica, mas só se diz que existe uma verdadeira química quando os dois corpos se envolvem a nível físico, como elementos numa reacção química.
Inês Cruz

Faz este ano 100 anos em que Marie Curie ganhou o prémio Nobel da química

Marie Curie nasceu na Polónia em Varsóvia a 7 de Novembro de 1867.
Mudou-se para Paris. Licenciou-se em Ciências Matemáticas e Física, na Sorbonne.
Em 1895 casou-se com Pierre Curie, professor de Física. Henri Becquerel, em 1896, incentivou Marie a estudar as radiações emitidas pelos sais de urânio. Marie e o seu marido começaram a estudar os materiais que produziam esta radiação, procurando novos elementos que deveriam existir em determinados minérios como a pechblenda. Em 1898 chegaram á conclusão que haveria, na pechblenda, algum componente que libertava mais energia que o urânio. Tendo nesse mesmo ano anunciado a sua descoberta à Academia de Ciências de Paris. Após vários anos através da concentração de várias classes de pechblenda, isolaram dois novos elementos químicos; o primeiro nomeado em homenagem á sua terra natal, Polónio; e o outro Rádio, devido á sua intensa radiação. O casal Curie inventou os termos radioactivo e radioactividade para caracterizar a energia liberada da espontaneamente por este novo elemento químico, o rádio.
O casal Curie junto com Antoine Henri Becquerel receberam o Prémio Nobel da Física “em reconhecimento pelos extraordinários serviços obtidos nas suas investigações conjuntas sobre os fenómenos da radiação, descoberta por Henri Becquerel”.
Marie, em 1911, recebeu o prémio Nobel da Quimica “em reconhecimento pelos seus serviços para o avanço da química, pela descoberta dos elementos rádio e polónio, o isolamento do rádio e o estudo da natureza dos compostos deste elemento”. Não patenteou o processo de isolamento do rádio permitindo a investigação das propriedades deste elemento por toda a comunidade científica.
Foi a única pessoa que recebeu dois Prémios Nobel em áreas científicas.
Durante a Primeira Guerra Mundial, Curie propôs o uso da radiografia móvel para o tratamento de soldados feridos. Com objectivo de angariar fundos foi aos Estados Unidos onde foi recebida de uma forma triunfal.
Marie foi a fundadora do Instituto do Rádio, em Paris, onde se formaram cientistas importantes. Em 1922 tornou-se membro associado livre da Academia de Medicina.
Morreu perto de Salanches, em França a 4 de Julho de 1934 vítima de leucemia devido á exposição maciça a radiação durante o seu trabalho. A sua filha mais velha, Irène Joliot-Curie, recebeu pela mãe o segundo Prémio Nobel da Química em 1935.
            O seu livro “Radioactivité”
(escrito ao longo de vários anos) é considerado um dos documentos fundadores dos estudos relacionados com a Radioactividade clássica.
            Foram feitos dois telefilmes sobre a sua vida. O elemento 96 da tabela periódica, o Cúrio (Cm) foi baptizado em honra do Casal Curie.


Márcia Lopes

Química em Casa!


O Ovo de Borracha

Materiais:
Frasco de vidro com tampa
1 ovo cru
Vinagre límpido

Procedimento:
1.Coloca o ovo cru dentro do frasco de vidro. Não raches o ovo.
2.Cobre o ovo com o vinagre límpido.
3.Põe a tampa no frasco.
4.Observa imediatamente e depois periodicamente durante as 24 horas seguintes.



Explicação:
Começam a formar-se imediatamente bolhas na superfície da casca do ovo e aumentam de número com o tempo.
Após 24 horas, a casca terá desaparecido, e pedaços dela podem estar a flutuar na superfície do vinagre.
O ovo permanece intacto devido à fina membrana transparente exterior. A gema vê-se através da membrana.
O nome químico do vinagre é ácido acético. A casca de ovo é constituída por carbonato de cálcio.
Na presente experiência, o ácido acético reage com o carbonato de cálcio contido na casca do ovo, originando como um dos produtos de reacção o dióxido de carbono.

Rita Ferreira


sábado, 22 de janeiro de 2011

Descoberta de um novo material condutor mais barato, maleável e ecológico

   Mais uma vez, químicos portugueses fizeram uma grande descoberta, trata-se de um novo material, a que chamaram “gelatina iónica”, que permite desenvolver dispositivos electrónicos mais baratos e mais amigos do ambiente.

Este material, transparente e maleável, foi produzido a partir da dissolução de gelatina num líquido iónico, uma solução constituída por iões com cargas negativas e positivas.
   Os químicos responsáveis por esta descoberta, sabiam que líquidos iónicos permitiam imobilizar enzimas num ambiente físico. Sabendo que o liquido continha iões podia ser condutor, não só de iões como também de electrões.
   Dissolveram a gelatina nesse liquido iónico e averiguaram que esta se gelificava e mantinha-se estável no estado sólido, mesmo sob a presença de calor.
   Este material, em comparação com outros condutores, não só era tão condutor como os restantes, como ainda era mais barato, mais leve, mais fácil de trabalhar e mais ecológico, por ser biodegradável.
   Devido ao facto de poder assumir diversas formas, a sua aplicação pode ser feita tanto em pilhas como em células de combustível e células fotovoltaicas de nova geração. A sua aplicação nas pilhas pode ser como electrólito e como eléctrodo, e permite ainda construir uma pilha em qualquer superfície.



Cláudia Pratas

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Turismo nuclear

    A 26 de Abril de 1986 deu-se a tragédia nuclear de Chernobyl. A quatro meses de se assinalarem os 25 anos desta tragédia, as autoridades ucranianas ponderam fazer da zona de explosão uma zona de turismo. Decisão que está a ser polémica, pois a única motivação é inteiramente económica, pois a Ucrânia e a Polónia irão receber o Europeu de futebol em 2012 e o que atrairá inúmeros turistas.

    Investigadores consideram que não será totalmente seguro para quem visitar o local, pois é uma zona com limites de radiação que podem provocar danos a nível de saúde.

    Se está a pensar em visitar o local, saiba que uma viagem de Kiev ao local onde o reactor nº4 da central nuclear rebentou a 26 de Abril de 1986 custará cerca de 150 euros.

 

Será o preço certo a pagar para arriscar a sua saúde?




Cláudia Pratas

Nanotecnologia, uma tecnologia de objectivos gerais

       A "nanotecnologia", termo popularizado por Eric Drexler nos anos 80, é vista como a capacidade de criar estruturas e novos materiais à escala molecular, dispondo átomos e moléculas segundo uma forma desejada.  
      Crê-se que, numa fase mais avançada, a nanotecnologia terá um grande impacto na sociedade, direccionando-se para a existência de produtos mais duradouros, limpos, seguros e inteligentes, tanto nos lares como nas comunicações, transportes, agricultura e industrias em geral. Numa perspectiva mais objectiva, imagine-se dispositivos médicos capazes de circular na corrente sanguínea e de detectar células cancerígenas antes que se expressem.
      Posto isto, a nanotecnologia mostra-se bastante vantajosa e, com o rápido avanço das novas tecnologias, espera-se que esta área se torne numa realidade na próxima década. Contudo, olha-se para esse avanço com um olhar crítico, uma vez que a sociedade não está pronta ética e economicamente preparada para a receber. 

Estará altamente restrita, ou amplamente disponível?

Quiçá...


Ana Rita

Texas autoriza desenvolvimento de nova mina de urânio

Fig1. Exemplo de uma mina
de urânio a céu aberto
Embora exista quem esteja contra ao desenvolvimento desta mina, o projecto vai seguir em frente! O local da mina é próximo da cidade de Goliad, Estados Unidos. E, o projecto vai ser construído e explorado pela Uranium Energy Corp.
Irá ser bombeada uma solução de água, bicarbonato, soda cáustica e oxigénio ou água oxigenada até à camada com o minério de urânio. Esta solução irá dissolver o metal. Sendo novamente bombeada, esta volta para a superfície. Após o transporte do urânio este será utilizado em benefício.
Foi afirmado que esta situação proporcionará mais emprego para a população , e ajudará a diminuir a dependência do pais relativamente ás importações de combustível nuclear.

Saber mais: http://noticiasmineracao.mining.com/2010/12/16/texas-autoriza-desenvolvimento-de-nova-mina-de-uranio/

Márcia

Classificação de Plutão foi precipitada


Chegaram à conclusão que afinal o planeta-anão Éris, descoberto à seis anos, é menor que Plutão.
Esta nova medição, realizada o ano passado, foi feita por um grupo de astrónomos liderados por Bruno Sicardy.
De qualquer modo o diâmetro de Plutão ainda não está definido. São várias as hipóteses mas nenhuma conclusão. 

Em 2015 está prevista pela sonda New Horizons, da Nasa, uma nova medição.







Plutão



Tendo nascido o conceito “planeta-anão” tanto Plutão como Éris foram classificados como tal.
 Será que se se chegar a provar que Plutão é maior que Éris, Plutão deixará de ser um planeta-anão?
  


Saber mais: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=46950&op=all

Márcia Lopes