quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Cientistas produzem biodiesel através do café



Cientistas da USP provaram que é possível usar a borra de café para a produção de biodiesel.

O processo consiste em extrair um óleo essencial do que resta do café em pó depois de ser filtrado. Este óleo mostrou ser uma matéria-prima viável para a produção do biodiesel.

Cientistas da USP produzem biodiesel da borra de café
A técnica é adequada para a produção do biodiesel em pequenas comunidades, para o abastecimento de tractores e máquinas agrícolas, por exemplo.


Saber mais:

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Central Solar Termoeléctrica testada em Portugal

A Siemens vai testar em Portugal, em parceria com a EDP Inovação e a Universidade de Évora, um protótipo de central solar termoeléctrica que utiliza o sal fundido como meio de transferência de calor.

A tecnologia utilizada actualmente usa um óleo térmico para fazer o aproveitamento de calor do sol e depois usa sal fundido para fazer armazenamento de energia térmica. O protótipo que vai ser testado em Évora vai usar já o sal fundido a circular no campo solar para ser directamente o sal fundido a obter a energia térmica do sol, evitando um meio de permutação de calor.

A vantagem é que o sal fundido permite aumentar muito a temperatura do sistema, uma vez que o óleo térmico tinha uma limitação de 400 graus, porque depois vaporizava e a pressão criada destruía os sistemas do campo solar. Ao conseguirem atingir-se temperaturas mais altas com o sal, a eficiência do sistema subirá bastante e o preço da energia baixará. 

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Lucros da Galp aumentaram 43% em 2010


Em 2010, os lucros da Galp aumentaram 43%, mais de 300 milhões de euros. É fácil de perceber o porquê - Portugal tem dos combustíveis mais caros de toda a União Europeia.
Os consumidores portugueses queixam-se dos elevados preços dos combustíveis, mas cada consumidor que abastece acaba por alimentar a energia da Galp.
São três os argumentos principais para o aumento de 43% dos lucros: o aumento do preço e da produção de crude, o aumento da margem de refinação e do volume de crude processado, e o aumento do volume vendido de gás natural.
Os preços portugueses são de 3% a 4% em média, mais caros em relação aos restantes países da União Europeia.



Cláudia Pratas

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Portugal com emissões abaixo de meta anual de Quioto em 2009

Pela primeira vez, em Portugal, as emissões de CO2 ficaram abaixo da meta atribuída pelo Protocolo de Quioto.
Segundo o Protocolo de Quioto, Portugal tem direito a emitir 76 388 milhões de toneladas de CO2 por ano. Em 2008 foram emitidas 78 050 milhões de toneladas de CO2. Já em 2009 Portugal emitiu 75 328 milhões de toneladas, menos que em 2008, o que foi bom!
Segundo as estimativas feitas em 2010 as emissões de CO2 continuaram a diminuir. Tudo isto graças à redução das emissões de GEE no sector dos Transportes, à redução da ocorrência de incêndios em povoamentos florestais e à redução da estimativa de utilização da reserva para novas instalações cobertas pelo Comércio Europeu de Licenças de Emissão (CELE).
Será que, todos juntos, conseguimos que Portugal baixe ainda mais as emissões de CO2 para a atmosfera?

Saber mais: http://www.maot.gov.pt/maot/pt/imprensa/comunicados/20110120.htm

Márcia

Americano idealiza sistema que derrete a neve das estradas

Eis uma nova técnica para evitar a acumulação de neve nas estradas durante o Inverno, idealizada por, Rajib Mallick, professor de engenharia do Instituto Politécnico de Worcester.
A ideia consiste numa rede de canalização sob as estradas com um fluido quente que serviria como fonte de calor e que resistiria ao congelamento.
O fluido seria aquecido pela luz solar e mantido em câmaras de isolamento térmico. A estimativa de preços consiste em: por cada 100 metros de canalização teria de se gastar mais de 18 mil euros.
Uma ideia semelhante utilizando painéis solares, está a ser desenvolvida pela empresa Solar Roadways.


Márcia Lopes


terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O paradoxo da temperatura!

Segundo os dados do satélite ERS, cientistas descobriram que Verões mais quentes não significam o aumento da velocidade de chegada dos glaciares ao mar. A investigação,publicada na revista "Nature", que usa dados do mais antigo satélite ambiental da Agência Espacial Europeia (ESA), tem importantes implicações nos estudos que ainda vão ser feitos no futuro de previsão da subida do nível da água do mar.


Sabe-se que, nos últimos anos, os glaciares da Gronelândia têm caminhado para o mar cada vez mais depressa. O facto que tem sido atribuído, em parte, à subida das temperaturas que derreteriam a superfície das camadas de gelo.


Para saber mais: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=47175&op=all

Veja ainda o seguinte video: http://www.youtube.com/watch?v=UZ3V5uRC0YQ&feature=related


Cláudio Leandro