quarta-feira, 16 de março de 2011

Radiação

Nos últimos dias, noticias sobre o Japão têm invadido todos os programas de informação de todos os canais tal como todos os jornais e revistas, fazendo com que grande parte da população esteja a par desta tragédia. Vimos que por consequência do sismo e do tsunami, houve estragos nos reactores da central energética de Fukushima, o que levou à libertação de radiação. Mas nós temos noção do que se trata a radiação? Do quanto é tão prejudicial? As radiações são ondas electromagnéticas ou partículas que se propagam com uma determinada velocidade, contêm energia, carga eléctrica e magnética. Podem ser geradas por fontes naturais ou por dispositivos construídos pelo homem. Possuem energia variável desde valores pequenos até muito elevados. Dependendo da intensidade e do tempo de exposição, qualquer tipo de radiação pode ser prejudicial à saúde. Mas as radiações que provocam danos mais graves, a longo e/ou curto prazo, à saúde de pessoas ou animais quando expostos de maneira inadequada são as radiações ionizantes.


Inês

segunda-feira, 14 de março de 2011

Japão distribui iodo para prevenir fuga de radiação

   Após a tragédia no Japão, o perigo de explosões em centrais nucleares tem sido a maior preocupação, pois poderá levar a fugas de gases radioactivos.
   Estão a ser distribuídas 200 mil doses de iodo nos centros de evacuação para as mais de 185 mil pessoas evacuadas de Fukushima, onde se encontra a central nuclear onde já se deram duas explosões.
   Em 1986, o cancro da tiróide foi a principal patologia verificada nas pessoas afectadas pela radioactividade libertada no acidente de Chernobil. Assim, as cápsulas de iodo, que estão a ser distribuídas, serão administradas em caso de emergência, de modo a saturar a tiróide de pessoas expostas a radiação, impedindo, assim, que absorvam o iodo radioactivo que eventualmente possa vir a ser libertado pela central nuclear.


Cláudia Pratas

domingo, 13 de março de 2011

Já ouviu falar...de Flower Power?!

Hoje em dia, a aposta nas energias renováveis tem sido fundamental para combater as alterações climáticas e dependência de energias externas. Diversas empresas têm desenvolvido novas formas de captar estas energias. As Flower Powers geram electricidade a partir do vento, em locais normalmente inacessíveis aos aerogeradores convencionais. 

Uma empresa holandesa (NL Architects) tem pesquisado formas de colocar turbinas eólicas mais próximas dos consumidores finais e com um design apelativo. Normalmente estes equipamentos localizam-se em locais rurais, afastados da população. 

Uma das inspirações para este projecto foi uma turbina vertical denominada Eddy, desenvolvida  pela Urban Green Energy. Segundo os seus construtores esta turbina pode ser montada em menos de uma hora, resiste a ventos superiores a 193 km/h e tem um tempo médio de vida superior a 20 anos.
A proposta da NL Architects é um equipamento em forma de árvore, denominado Flower Power, que apresenta uma coluna de aço oco com ramos na parte superior. Estes ramos teriam 3 ou 12 turbinas semelhantes à turbina Eddy. Por serem mais leves e mais pequenas poderão ser facilmente montadas nos parques, ruas ou estradas dentro dos centros urbanos.
Contudo, estas turbinas são menos eficientes que os grandes aerogeradores que vemos nas paisagens rurais. Esta ineficiência é no entanto compensada pela facilidade de implantação em locais normalmente indisponíveis para este tipo de estrutura.
Será que a população mostrar-se-á disponível a ter estes equipamentos na sua rua ou no parque local?
Saiba mais:
Ana Rita

sábado, 12 de março de 2011

Após sismo e tsunami Japão vive angústia nuclear!

A  central nuclear japonesa de Fukushima foi seriamente danificada após o grande sismo de sexta-feira (11/03/2011). E, como consequência, sofreu uma enorme explosão este sábado(12/03/2011).
Com esta explosão foi libertada matéria radioactiva. Assim, a preocupação no Norte do Japão centra-se na hipótese de haver uma catástrofe nuclear. Devido à probabilidade de ocorrer esse acidente, a população em redor da central, num raio entre 10 e 20 km, foi evacuada.
Um investigador da Chatham House declarou: "Isto começa a parecer-se muito com Chernobyl"





Saber mais: http://sol.sapo.pt/inicio/Internacional/Interior.aspx?content_id=13889

Márcia

quarta-feira, 2 de março de 2011

Filtrar a água é mais fácil

Investigadores da Universidade McGill, no Canadá, desenvolveram um filtro de papel, de baixo custo e portátil, revestido com nanopartículas de prata. Este mecanismo foi construído com o intuito de facilitar a purificação das águas, em situações de emergência relacionadas  com desastres ambientais, tais como cheias, tsunamis, sismos, etc. Isto porque em consequência deste desastres estão associados graves problemas de propagação de doenças que derivam da escassez de água potável. Contudo, não foi concebido para ser utilizado no quotidiano e, apesar de ter sido testado em laboratório, Derek Gray alertou para a importância de serem realizados em campo. 
A equipa de cientistas revestiu folhas de papel absorvente poroso com uma camada de 5,5 milímetros de nanopartículas de prata. De seguida, depositaram bactérias vivas e, através de um microscópio electrónico, verificaram que, para além das nanopartículas de prata ficarem retidas no papel, o filtro é capaz de matar quase todas as bactérias e tornar a água potável, de acordo com os padrões estabelecidos pela Agência de Protecção Ambiental Americana (EPA). 


Será que este mecanismo vai conseguir diminuir os danos causados?! Esperemos que sim...

Saiba mais:
Ana Rita