terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Por detrás da cena do crime…



Como todos nós já nos deliciámos com as maravilhas laboratoriais da série C.S.I, decidi aprofundar o conhecimento geral acerca da química forense.
Trata-se da aplicação dos conhecimentos da química e toxicologia no campo legal ou judicial.
Através de diferentes técnicas de análises químicas, bioquímicas e toxicológicas podemos vir a compreender a face sofisticada e complexa dos crimes, sejam assassinatos, roubos, envenenamentos, modificação de produtos ou outros processos que estejam fora do que lei permite.
O caso Blandy, em 1752, foi o primeiro julgamento legal a utilizar evidências químicas.
  

Inês Cruz

O que é nacional é bom ...

          Foi desenvolvida, por um grupo de investigação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, por sua vez liderado por Elvira Fortunato e Rodrigo Martins, a primeira bateria de papel. 
       Esta bateria foi criada a partir de um vulgar papel de escrita e a energia é armazenada segundo o vapor de água existente no ar. Por outro lado, é necessário que, no local, a humidade relativa seja superior a 40% e pode servir para alimentar telemóveis e outros dispositivos electrónicos como tablets ou consolas.  

No ramo da biologia...

       Os cientistas inventaram também as primeiras biobaterias, que são carregadas pelos fluidos do corpo humano, como suor e plasma sanguíneo, e que se destinam a dispositivos como pacemakers.



Ana Rita

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Química do amor

Quando estamos apaixonados, não sentimos esse sentimento apenas a nível emocional, mas também a nível físico. Essas manifestações variam desde mãos suadas a coração acelerado e respiração pesada.
A química explica todas estas sensações, no fundo, não passam de um fluxo de substâncias químicas que são produzidas pelo nosso corpo. Adrenalina, noradrenalina, feniletilamina, dropamina, oxitocina, serotonina e endorfinas , são algumas delas.
Mas as mais importantes e as que se manifestam mais intensamente são a dropamina que é responsável pela sensação de felicidade, a adrenalina causa a aceleração do coração e excitação e a noradrenalina que causa o desejo sexual entre o casal.
O amor tem uma explicação científica, mas só se diz que existe uma verdadeira química quando os dois corpos se envolvem a nível físico, como elementos numa reacção química.
Inês Cruz

Faz este ano 100 anos em que Marie Curie ganhou o prémio Nobel da química

Marie Curie nasceu na Polónia em Varsóvia a 7 de Novembro de 1867.
Mudou-se para Paris. Licenciou-se em Ciências Matemáticas e Física, na Sorbonne.
Em 1895 casou-se com Pierre Curie, professor de Física. Henri Becquerel, em 1896, incentivou Marie a estudar as radiações emitidas pelos sais de urânio. Marie e o seu marido começaram a estudar os materiais que produziam esta radiação, procurando novos elementos que deveriam existir em determinados minérios como a pechblenda. Em 1898 chegaram á conclusão que haveria, na pechblenda, algum componente que libertava mais energia que o urânio. Tendo nesse mesmo ano anunciado a sua descoberta à Academia de Ciências de Paris. Após vários anos através da concentração de várias classes de pechblenda, isolaram dois novos elementos químicos; o primeiro nomeado em homenagem á sua terra natal, Polónio; e o outro Rádio, devido á sua intensa radiação. O casal Curie inventou os termos radioactivo e radioactividade para caracterizar a energia liberada da espontaneamente por este novo elemento químico, o rádio.
O casal Curie junto com Antoine Henri Becquerel receberam o Prémio Nobel da Física “em reconhecimento pelos extraordinários serviços obtidos nas suas investigações conjuntas sobre os fenómenos da radiação, descoberta por Henri Becquerel”.
Marie, em 1911, recebeu o prémio Nobel da Quimica “em reconhecimento pelos seus serviços para o avanço da química, pela descoberta dos elementos rádio e polónio, o isolamento do rádio e o estudo da natureza dos compostos deste elemento”. Não patenteou o processo de isolamento do rádio permitindo a investigação das propriedades deste elemento por toda a comunidade científica.
Foi a única pessoa que recebeu dois Prémios Nobel em áreas científicas.
Durante a Primeira Guerra Mundial, Curie propôs o uso da radiografia móvel para o tratamento de soldados feridos. Com objectivo de angariar fundos foi aos Estados Unidos onde foi recebida de uma forma triunfal.
Marie foi a fundadora do Instituto do Rádio, em Paris, onde se formaram cientistas importantes. Em 1922 tornou-se membro associado livre da Academia de Medicina.
Morreu perto de Salanches, em França a 4 de Julho de 1934 vítima de leucemia devido á exposição maciça a radiação durante o seu trabalho. A sua filha mais velha, Irène Joliot-Curie, recebeu pela mãe o segundo Prémio Nobel da Química em 1935.
            O seu livro “Radioactivité”
(escrito ao longo de vários anos) é considerado um dos documentos fundadores dos estudos relacionados com a Radioactividade clássica.
            Foram feitos dois telefilmes sobre a sua vida. O elemento 96 da tabela periódica, o Cúrio (Cm) foi baptizado em honra do Casal Curie.


Márcia Lopes

Química em Casa!


O Ovo de Borracha

Materiais:
Frasco de vidro com tampa
1 ovo cru
Vinagre límpido

Procedimento:
1.Coloca o ovo cru dentro do frasco de vidro. Não raches o ovo.
2.Cobre o ovo com o vinagre límpido.
3.Põe a tampa no frasco.
4.Observa imediatamente e depois periodicamente durante as 24 horas seguintes.



Explicação:
Começam a formar-se imediatamente bolhas na superfície da casca do ovo e aumentam de número com o tempo.
Após 24 horas, a casca terá desaparecido, e pedaços dela podem estar a flutuar na superfície do vinagre.
O ovo permanece intacto devido à fina membrana transparente exterior. A gema vê-se através da membrana.
O nome químico do vinagre é ácido acético. A casca de ovo é constituída por carbonato de cálcio.
Na presente experiência, o ácido acético reage com o carbonato de cálcio contido na casca do ovo, originando como um dos produtos de reacção o dióxido de carbono.

Rita Ferreira


sábado, 22 de janeiro de 2011

Descoberta de um novo material condutor mais barato, maleável e ecológico

   Mais uma vez, químicos portugueses fizeram uma grande descoberta, trata-se de um novo material, a que chamaram “gelatina iónica”, que permite desenvolver dispositivos electrónicos mais baratos e mais amigos do ambiente.

Este material, transparente e maleável, foi produzido a partir da dissolução de gelatina num líquido iónico, uma solução constituída por iões com cargas negativas e positivas.
   Os químicos responsáveis por esta descoberta, sabiam que líquidos iónicos permitiam imobilizar enzimas num ambiente físico. Sabendo que o liquido continha iões podia ser condutor, não só de iões como também de electrões.
   Dissolveram a gelatina nesse liquido iónico e averiguaram que esta se gelificava e mantinha-se estável no estado sólido, mesmo sob a presença de calor.
   Este material, em comparação com outros condutores, não só era tão condutor como os restantes, como ainda era mais barato, mais leve, mais fácil de trabalhar e mais ecológico, por ser biodegradável.
   Devido ao facto de poder assumir diversas formas, a sua aplicação pode ser feita tanto em pilhas como em células de combustível e células fotovoltaicas de nova geração. A sua aplicação nas pilhas pode ser como electrólito e como eléctrodo, e permite ainda construir uma pilha em qualquer superfície.



Cláudia Pratas

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Turismo nuclear

    A 26 de Abril de 1986 deu-se a tragédia nuclear de Chernobyl. A quatro meses de se assinalarem os 25 anos desta tragédia, as autoridades ucranianas ponderam fazer da zona de explosão uma zona de turismo. Decisão que está a ser polémica, pois a única motivação é inteiramente económica, pois a Ucrânia e a Polónia irão receber o Europeu de futebol em 2012 e o que atrairá inúmeros turistas.

    Investigadores consideram que não será totalmente seguro para quem visitar o local, pois é uma zona com limites de radiação que podem provocar danos a nível de saúde.

    Se está a pensar em visitar o local, saiba que uma viagem de Kiev ao local onde o reactor nº4 da central nuclear rebentou a 26 de Abril de 1986 custará cerca de 150 euros.

 

Será o preço certo a pagar para arriscar a sua saúde?




Cláudia Pratas

Nanotecnologia, uma tecnologia de objectivos gerais

       A "nanotecnologia", termo popularizado por Eric Drexler nos anos 80, é vista como a capacidade de criar estruturas e novos materiais à escala molecular, dispondo átomos e moléculas segundo uma forma desejada.  
      Crê-se que, numa fase mais avançada, a nanotecnologia terá um grande impacto na sociedade, direccionando-se para a existência de produtos mais duradouros, limpos, seguros e inteligentes, tanto nos lares como nas comunicações, transportes, agricultura e industrias em geral. Numa perspectiva mais objectiva, imagine-se dispositivos médicos capazes de circular na corrente sanguínea e de detectar células cancerígenas antes que se expressem.
      Posto isto, a nanotecnologia mostra-se bastante vantajosa e, com o rápido avanço das novas tecnologias, espera-se que esta área se torne numa realidade na próxima década. Contudo, olha-se para esse avanço com um olhar crítico, uma vez que a sociedade não está pronta ética e economicamente preparada para a receber. 

Estará altamente restrita, ou amplamente disponível?

Quiçá...


Ana Rita

Texas autoriza desenvolvimento de nova mina de urânio

Fig1. Exemplo de uma mina
de urânio a céu aberto
Embora exista quem esteja contra ao desenvolvimento desta mina, o projecto vai seguir em frente! O local da mina é próximo da cidade de Goliad, Estados Unidos. E, o projecto vai ser construído e explorado pela Uranium Energy Corp.
Irá ser bombeada uma solução de água, bicarbonato, soda cáustica e oxigénio ou água oxigenada até à camada com o minério de urânio. Esta solução irá dissolver o metal. Sendo novamente bombeada, esta volta para a superfície. Após o transporte do urânio este será utilizado em benefício.
Foi afirmado que esta situação proporcionará mais emprego para a população , e ajudará a diminuir a dependência do pais relativamente ás importações de combustível nuclear.

Saber mais: http://noticiasmineracao.mining.com/2010/12/16/texas-autoriza-desenvolvimento-de-nova-mina-de-uranio/

Márcia

Classificação de Plutão foi precipitada


Chegaram à conclusão que afinal o planeta-anão Éris, descoberto à seis anos, é menor que Plutão.
Esta nova medição, realizada o ano passado, foi feita por um grupo de astrónomos liderados por Bruno Sicardy.
De qualquer modo o diâmetro de Plutão ainda não está definido. São várias as hipóteses mas nenhuma conclusão. 

Em 2015 está prevista pela sonda New Horizons, da Nasa, uma nova medição.







Plutão



Tendo nascido o conceito “planeta-anão” tanto Plutão como Éris foram classificados como tal.
 Será que se se chegar a provar que Plutão é maior que Éris, Plutão deixará de ser um planeta-anão?
  


Saber mais: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=46950&op=all

Márcia Lopes 

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Petrobrás diz que petróleo em Portugal tem alto risco exploratório

  Uma estimativa feita em Novembro de 2010, adianta que a probabilidade de encontrar petróleo em Portugal é de menos de 15%, uma percentagem que a indústria petrolífera (Petrobrás) admite normal para projectos de alto risco exploratório, mas com prémio elevado em caso de êxito.

     Estão a ser explorados quatro blocos de exploração em Peniche no offshore profundo de Peniche e quatro ao largo do Alentejo.


Cláudia Pratas

Deco detecta químicos nefastos para a saúde em cinco pijamas de criança

  A DECO (associação portuguesa para a defesa dos consumidores) testou 15 pijamas estampados para crianças, dos quais 5 revelaram conter químicos que podem causar alergias e irritações na pele. Um deles continha também formaldeído, um químico potencialmente cancerígeno. Um problema que esta associação acredita só poder ser combatido com a implantação de novas leis.
    Nos pijamas sujeitos a testes analisaram-se cinco grupos de substâncias perigosas, que, uma vez acumuladas no organismo, podem causar problemas de saúde a longo prazo. Substâncias como corantes, formaldeído, ftalatos, benzeno e metais pesados.
     Os ftalatos, usados na produção de plásticos maleáveis, podem servir de base para imprimir imagens nas peças de vestuário. O formaldeído, usado para evitar o amarrotar dos tecidos ou o desenvolvimento de fungos, é considerado pela DECO um químico que "pode ser muito perigoso" sobretudo para as crianças.
     A DECO alerta os consumidores para a importância de lavar a roupa antes de a vestir pela primeira vez, para libertar a pele de uma boa parte das substâncias químicas.

Cláudia Pratas

"C.R.I." e "Fox team" passam no primeiro desafio!!!


As duas equipas, "C.R.I." e "Fox team", que marcam presença no concurso "Se eu fosse...cientista" e que são representadas por elementos participativos no blogue "Química viva", receberam hoje, dia 20/01/2011, o resultado da primeira prova, que consistia em escrever uma carta no papel cientista escolhido para investigação a falar aos pais explicando porque escolheu a ciência como objectivo de vida.

O resultado foi animador... As duas equipas passaram na primeira prova com pontuações idênticas, tendo a equipa "Fox team" ganho um bónus pontual de 15 pontos por realizar investigação sobre uma cientista de nacionalidade Portuguesa.


Cláudio Leandro

O protão é, afinal, mais pequeno!


capa da «Nature»
Uma equipa internacional de investigadores descobriu que o protão é, afinal, mais pequeno do que se pensava.

O valor obtido nesta experiência para o raio do protão é dez vezes mais preciso mas, surpreendentemente, 4% menor do que o valor assumido até agora.


Rita Ferreira

Gastronomia Molecular – não é magia, é ciência!

         Meras questões como “porque se batem, teimosamente, as claras e não ficam em castelo” ou “porque azeda o vinho”, são bons motivos de estudo para a Gastronomia Molecular, um ramo da ciência que se dedica ao estudo dos processos físicos e químicos relacionados com a culinária.

         Esta “cozinha do futuro” teve origem em 1988 quando um físico da Universidade de Oxford, Nicholas Kurt, e um químico francês, Hervé This, se aliaram com o objectivo de estudar os processos químicos e físicos que ocorriam durante o aparentemente acto banal de cozinhar.
         Cada vez mais, cientistas se aliam a chefes de cozinha de modo a aperfeiçoar criações e prever a reacção entre os alimentos. Em paralelo com os ingredientes tradicionais, os novos chefes de cozinha começam a utilizar aditivos alimentares, inofensivos para a saúde, como o agar-agar – espessante extraído de algas marinhas que permite fazer gelatina quente, por exemplo - ou o azoto líquido.
       A gastronomia molecular chegou a Portugal, quando um grupo de cientistas em colaboração com a agência “Ciência Viva”, a viu como um veículo para promover o interesse e gosto pela ciência do grande público, revelando como esta está presente no quotidiano e como contribui para o bem-estar da sociedade.

Com a gastronomia molecular, cozinhar é uma arte!

Ana Rita

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Nasa descobre primeiro planeta rochoso fora do sistema solar!

     Descobertas realizadas fora do Sistema Solar já tinham dado conta da existência de exoplanetas gasosos, porém nunca antes de rochosos.
Fig.1 - Kepler-10b
     O primeiro planeta rochoso fora do sistema solar foi descoberto recentemente pela NASA através da sonda espacial Kepler.
     Conhecido como “Kepler-10b”, este exoplaneta é, aproximadamente, do tamanho da Terra e a sua órbita é realizada em volta de uma estrela cuja distância o impede de ser habitado por seres humanos.
     “A descoberta do Kepler 10-b é uma etapa importante na procura de planetas irmãos da Terra”, afirmou, Douglas Hudgins, cientista do programa Kepler, da NASA.
     Anteriormente, astrónomos norte-americanos anunciaram a descoberta de um exoplaneta provavelmente rochoso e potencialmente habitável, uma vez que estava a uma distância da sua estrela que lhe permitia manter temperaturas em que era possível ter água em estado líquido.
     Descoberta essa que não foi confirmada, pelos cientistas que os substituíram nesse estudo, devido a ter sido detectado um erro na análise dos dados dos cientistas anteriores.
     A descoberta do Kepler-10b foi apresentada na conferência anual da American Astronomical Society, reunida em Seattle, no estado de Washington.



(Cláudia)

Livro explica a razão para metais e proteínas não se largarem!

Os metais são fulcrais para a existência de vida. São eles que garantem o funcionamento de uma percentagem 30% das proteínas humanas, sendo que a sua ausência ou modificação originam  doenças como alzheimer e parkinson ou amilóides . 

Esta relação torna a química e a biologia inseparáveis e, embora haja vários trabalhos que o demonstrem, um livro cujo um dos  co-editores é o  investigador Cláudio Gomes, do Instituto de Tecnológia Química e Biológica, vem reunir as contribuições mais relevantes de peritos internacionais que exploram exaustivamente este tema. 




Para saber mais: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=46861&op=all

Cláudio Leandro

Consumo de café previne diabetes

     Um estudo feito pela UCLA (Universidade da Califórnia, Los Angeles) revela que as mulheres que bebem pelo menos quatro chávenas de café por dia possuem menos probabilidade de desenvolver diabetes comparativamente com as não consumidoras deste produto.
   Os investigadores Atsushi Goto e Simin Liu concluíram que o consumo de café aumenta os níveis plasmáticos da SHBG, proteína que regula a actividade biológica das hormonas sexuais, testosterona e estrogénio, que intervêm no desenvolvimento da diabetes tipo 2. Deste modo, as mulheres que apresentavam níveis mais elevados de SHBG apresentavam uma menor probabilidade, 56%, de desenvolver este tipo de diabetes.
   Por outro lado, os investigadores baseando-se em trabalhos anteriores, descobriram que as mulheres portadoras da mutação do gene que provocava o aumento dos níveis plasmáticos de SHBG no sangue eram mais beneficiadas com o consumo de café.
Saber mais:  http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=46971&op=all
Ana Rita 

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Cascas de banana

Uma investigadora brasileira parece ter encontrado a solução para descontaminar, ao nível de metais pesados e a custo reduzido, a água.
Milena Boniolo, investigadora da Universidade Federal de São Carlos, São Paulo, descobriu que a casca da banana tem uma grande quantidade de moléculas com carga negativa que atraem os metais pesados, cuja carga é positiva. Para potenciar esta propriedade: as cascas de banana são deixadas a secar ao sol durante quase uma semana para depois serem trituradas e passadas por uma peneira especial para que as partículas sejam uniformes. O pó resultante é então adicionado à água contaminada.
Utilizam-se 5 mg de pó de banana por cada 100 ml a serem despoluídos.
Em testes laboratoriais, verificou-se um índice de descontaminação de no mínimo 65% de cada vez que a água passava pelo processo.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

2011, O ANO INTERNACIONAL DA QUÍMICA

2011  foi considerado,  pelas Nações Unidas, o ano Internacional da química.
As Nações Unidas aprovaram, na sua 63ª assembleia-geral, a proposta da União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC). Proposta tal que foi entregue pela delegação da Etiópia com o patrocínio de 35 países e o apoio de muitos outros.
A UNESCO e a IUPAC  salientaram, num comunicado à imprensa, que o Ano Internacional da Química permitirá celebrar os contributos da química para o bem-estar da Humanidade.
Tendo em atenção a inclusão da celebração na Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (2005-2014) as actividades a desenvolver durante 2011 deverão dar ênfase à importância da química na sustentabilidade dos recursos naturais. 
Segundo Jung-Il Jin, presidente da IUPAC, “O Ano Internacional da Química vai dar um impulso global à ciência química, na qual a nossa vida e o nosso futuro se apoiam. Esperamos conseguir aumentar o conhecimento e apreciação pública pela química, atrair o interesse dos jovens pela ciência, e gerar entusiasmo para um futuro criativo da química."

Para saber mais: http://www.spq.pt/quimica2011/